sábado, 20 de novembro de 2010

Superstição

Tenho algumas superstições, mas não o suficiente para fazer de mim um cara supersticioso. Apenas acho prudente não elogiar muito, pois senão estraga, principalmente quando está acontecendo algo bom e que foge da média. Já faz algum tempo que gostaria de contar como minha esposa está bem, não tem enjoos, não tem vômitos, não tem desejos estranhos, não tem excessos de sono nem de cansaço, muito menos desamaios (esses só vi em novelas). Contrariando às expectativas, o funcionamento do intestino melhorou! Até cheguei a pensar que ela não estava grávida, sandice que durou até o ultrassom. Pois bem, como seguir superstição não é garantia de sucesso, domingo passado minha esposa adoeceu. Nada grave. Seguindo a tendência do consumo brasileiro, os sintomas não vieram com desconto, mas em suaves prestações, cada dia apenas um sintoma: domingo, dor de garganta; segunda, resfriado; terça, corisa e nariz entupido; quarta, dor de cabeça; quinta, voz fanha. Ainda bem que não cobraram as dores no corpo (putz!, não devia ter falado). Hoje ela já está bem melhor, mas com desejo de comer cereal em forma de pequenas rosquinhas. Quem resiste ao pedido meigo de uma grávida que acabou de ficar doente?

Um comentário:

  1. Curte cada momento, são únicos. Eu fico só imaginando o pequeno 'rebento' lendo daqui a alguns anos essas suas anotações, Marcelo!
    Bjs para vc e pra Tati, que espero que já tenha se cuidado e esteja melhor do resfriado... E que ela aproveite todo esse seu empenho com ela agora, pois depois do nascimento, todas atenções se voltarão ao pequeno!

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