sábado, 23 de julho de 2011

Primeira Viagem!


 Alice, no sábado passado, foi até a casa de seus avós, passar o fim de semana, encontrar seus parentes, brincar com seus primos. Os pais, claro, estavam ansiosos com o que aconteceria: ficaria muito agitada? iria dormir bem? pegaria um resfriado, gripe? iria chorar a cada pessoa nova que a visse? que a pegasse? 
 Se tivéssemos poucas dúvidas, pouca ansiedade, pouca preocupação, seríamos pouco pais. Considero que somos pais normais, com medos que não nos paralisam, afinal, pudemos  viajar com a nossa filhinha de um mês e uma semana de vida, por 90 km de distância, numa cidade nas montanhas, com seu ar fresco e frio em pleno mês de julho.
 O resultado foi ótimo! Alice não pegou gripe, sentiu o calor e a alegria de muitos colos, recebeu sorrisos (pena que ainda não saiba retribuir), dormiu como se estivesse em casa. Claro, também chorou, deu seu trabalho, mas se ela não fizesse isso, que é típico de sua idade, nós ficaríamos preocupados.
 A casa da vovó e do vovô é o melhor lugar do mundo. É tudo muito belo, tem tanta luz que a toda hora é momento para uma boa foto. Mas não é apenas isso, é uma beleza cheia de vida, natural, vida humana, passáros, irmãos, flores, primos, árvores, pais, macacos, tios, uns dos outros, todos assim, em exuberância.  Uma beleza desse tipo não oprime, pelo contrário, é confortável, aconchega o corpo e a mente.
 A vovó diz que o segredo do ambiente acolhedor começou desde a construção, o telhado, a alvenaria, os jardins, tudo criado e cuidado por pessoas que não sofreram para o fazer, mas quem sabe até puderam, além de lucrar, sonhar. Mas queremos saber mesmo qual o segredo que mantém tudo isso vivo e aceso.





sexta-feira, 22 de julho de 2011

Um lustro

Ainda que muitos digam que o casamento só começa quando chegam os filhos, hoje completamos cinco anos de casados! Momento oportuno para lembrar o quanto estamos felizes e reafirmar nosso compromisso, que hoje tem novas bases. O nascimento da Alice me faz sentir mais profundamente que construi uma família, que sou pai de família, detentor do tal poder familiar, que compartilho prazerosamente com minha esposa. 


 Alice, na noite de ontem resolveu esticar sua mamada e ficou um 42 minutos no peito, a arrancada permitiu nossa filhinha adentrar nesta madrugada dormindo por mais de sete horas seguidas, dando, assim, um intervalo de mais de oito horas entre uma mamada e outra. Acho que foi um presente pelo nosso casamento, valeu!
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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cadê o papai?

* * * Achou! * * * 
 Como diz minha irmã, a ausência neste blogue é o sinal de que sou um bom pai, pois bebês dão muito trabalho. É verdade. Ainda bem que eu não escrevi antes, mas cheguei a pensar que era possível cuidar de um recém-nascido sozinho. Se uma  pessoa basta, um casal então vai se virar bem tranquilamente. Nada mais distante da realidade, sem o auxílio de familiares, amigos e profissionais, cuidar de um bebê é extramemente penoso. Minha esposa, que antes do parto desejava gêmeos, hoje não consegue nem pensar nisso. Bom, dá licença que vou trocar uma fralda...