Estou lendo um livro, que mais parece um caderno de apontamentos, em que o escritor Ian Sansom revela suas percepções sobre os bebês, escritas justamente enquanto ele conhecia seu filho, entre fraldas e mamadeiras.
É exatamente o tema para o qual caminha este blogue, acontece que o sujeito é inglês, então se desnudam diferenças culturais interessantes. Estranhei bastante o livro, agora já captei o estilo, vejam uns excertos:
"Mesmo nossos melhores amigos não se aproximam mais. Quando a gente convida, ficam por pouco tempo. O que é ao mesmo tempo bom e ruim. Uma necessidade e uma desculpa. Nós estamos cansados. Eles, horrorizados." (p.21)
"Ninguém mais usa carrinho de bebê daqueles horizontais, fora os ricos e os pobres: os que herdaram. Todos os outros estão usando carrinhos nos quais o bebê vai sentado. A menos que os seus braços sejam muito curtos, você tem que se curvar para empurrar o carrinho. E se tiver pernas compridas, vai ter que se arrastar. O empurrador de carrinhos horizontais fica ereto e elegante, seus punhos escondidos." (A verdade sobre os bebês de A a Z. Editora Barracuda, p.64)
PS: Tenho lido, em inglês, as formas "baby" e "babe", com o mesmo significado nos dicionários. O google revelou uma curiosa diferença entre babe car e baby car. Acho que a primeira é mais americana... Qual você prefere?
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