terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ultrassom - Parte 1 - A ciência

As instruções iniciais assustam um pouco, são importantes e necessárias, mas estudar a possibilidade de seu filho não estar se desenvolvendo corretamente, por causas genéticas, põe-nos a pensar em coisas ruins, nas hipóteses negativas que queremos descartar. Sei que é preciso coragem para encarar a realidade, mas por um momento, ouvindo as deficiências possíveis, cheguei a pensar que era melhor não fazermos exame algum, afinal, se constatada alguma dessas anomalias, poderíamos fazer algo?

Não sei se este pensamento foi um sinal de covardia ou foi uma resistência ao excesso de informação do qual somos vítimas atualmente. O fato é que foi só um pensamento... se você já me viu com cara de abobalhado, pode ter certeza que eu estava bem fundo nos meus pensamentos, mas não desistiríamos da ultrassonografia, pois além de ser uma oportunidade divertida de encontrar seu filho, é um procedimento que não tem contra-indicação e não é considerado invasivo (não pelos médicos, pois para os leigos inserir o equipamento na vagina é baita invasão). Para finalizar as temidas advertências, a dotôra, que é muito comunicativa, já nos acautelou de que ficaria quieta por um tempo, mas não deveríamos interpretarmos seu silêncio como um problema encontrado, apenas ela precisa ficar concentrada para ver todos os sinais.
Caramba! As pessoas já são testadas antes mesmo de nascer, no caso do pré-natal, o teste recai sobre a família toda. 

Ufa! Nosso bebê está dentro das especificações técnicas!
Translucência nucal na medida, ducto venoso pulsando no ritmo, osso nasal presente, placenta nos trinques, colo do útero fechadinho. Filhinho com estatura de 4,74 cm, se alguém quiser presenteá-lo, calçados de 0,9 cm, afinal, hoje completa exatamente 12 semanas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário