sábado, 23 de outubro de 2010

A descoberta

Eu li as instruções e disse: tem que esperar cinco minutos, deixa o exame aí e vem pra cá. Ela veio, tinha passado menos de um minuto, mas com um sorriso foi avisando: já tem dois risquinhos lá.


Foi assim, trivialmente, em casa, saindo do banheiro num sábado de tarde que soube da gravidez. Não demos pulos de alegria, não estouramos champanhe, não tocou nenhuma trilha sonora, não explodiram fogos de artifício. Apenas nos abraçamos, por um tempo maior do que o nosso costume, sorridentes, encantados.


Já havia passado mais de dez dias de atraso do ciclo menstrual para que fizéssemos o que é bem simples e fácil: um teste de gravidez de farmácia. Por que esperamos tanto tempo? Não sabemos, talvez porque não temos pressa, talvez porque fosse melhor esperar até sábado, para ter a tranquilidade de curtir a notícia positiva. 

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