sábado, 17 de setembro de 2011

Bebezinho, bebezão

 Bebê é uma palavra que se tornou insuficiente hoje, que recebemos a visita da Helena, com seus oito meses de idade. Lembram-se daquele casal amigo que segue sete meses na nossa frente, abrindo o caminho, puxando a fileira? Pois então, eles vieram conhecer a Alice e tivemos um encontro gostoso,  descontraído e interessante como devem ser os encontros entre amigos. Ter filhos pequenos em nada reduz esse prazer, pelo contrário, enriquece.
 Tanto eles, quanto nós, ficamos impressionados, um com o bebê do outro. Eles achando a Alice tão pequenininha e fofinha, com a impressão de que foi há muito tempo atrás que a filha deles tinha esse tamanho. Nós achando a Helena tão grande e comunicativa, que pareceu muito distante o dia em que Alice ficará desse tamanho.
  Olha que nós estávamos achando a Alice um bebê já pesado e grande, pois tínhamos como referência a própria Alice quando nasceu, mas após essa visita, também passamos a vê-la como pequenininha e fofinha. E, como se a reciprocidade das impressões não bastasse, eles também passaram a achar a Helena uma adulta, tão grande comparada com a Alice.
 Helena é movida a vitamina S, tem habilidades incríveis, como virar a cabeça com rapidez para onde quer, olhar as pessoas nos olhos, usar as mãos para indicar o caminho onde quer ir, além de se movimentar pelo chão. Tão logo viu a Alice, fixou o seu olhar no nosso bebê, numa atração que só a natureza poderá explicar, com as mãos estendidas e o corpo inclinado em direção à sua nova amiga. Talvez seja essa a ideia, quanto mais velhos ficamos, mas dificuldade temos para fazer amizades, ou, pelo reverso, quanto mais novos somos, mais rapidamente fazemos amizades.
 
 São tantas diferenças entre um bebê de pouco mais de um mês e um bebê de oito meses, que até me pareceu necessário uma palavra diferente para cada estágio desse desenvolvimento. Ou melhor, é preciso entender que o bebê é um ser em franco desenvolvimento e crescimento. Em nenhum outro período da nossa vida vamos crescer e nos desenvolver tanto e tão rápido desse jeito. Quinze minutos na vida de um bebê equivale a uns dois meses na vida de um adulto.
 Agradeço pelo presente, foi muito bom encontrar essas pessoas amigas, dessa vez, ficou a seguinte lição, para que o tempo passe rápido, o segredo é não olhar para o relógio ou calendário, é preciso curtir cada momento.
* o texto estava esboçado já algum tempo atrás, no papel e caneta mesmo, mas só agora editei-o neste blogue.



Um comentário:

  1. Logo logo Alice estará serelepe como Helena, as duas brincando juntas e nós, pais abobados, contemplando a beleza dessas vidinhas em franco desenvolvimento. Vê-las interagindo ensina mais que muito falatório de adulto...
    Abraço pra vcs! Guilherme

    ResponderExcluir